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No AdAge

"O futuro da sua agência não está nos criativos...", diz Matt Iliffe

12.12.14

Matt Iliffe, cofundador e sócio da Beyond, agência de experience design, escreveu o artigo "O futuro da sua agência não está nos criativos - mas na cultura criativa", no AdAge, no qual defende a necessidade que as pequenas agências têm de desenvolver uma abordagem colaborativa.

No texto, ele diz que o processo criativo não deve ser "monopolizado" pelos profissionais de criação.

Para tanto, ele lembra que uma grande variedade de indústrias, como a de aluguel de vídeos, por exemplo, tornou-se obsoleta por conta das tecnologias digitais. Em meio a essa turbulência, marcas estabelecidas estão se voltando para as "agências criativas", esperando que elas lhes deem um "padrão de pensamento criativo mais elevado" do que poderiam conseguir por conta própria. Ele presume que a indústria seria mais hábil e comprometida se houvesse a construção de sistemas que aproveitam as capacidades criativas de seus profissionais, individualmente.

Para contrapor esse pensamento, ele cita um artigo do "Journal of Consumer Marketing", no qual Dennis Pitta, Van Wood e Frank Franzak argumentam que "na realidade, a maioria das organizações de marketing não aproveitam nem a criatividade nem a inovação. Isso porque essas organizações não conseguem construir uma cultura que valorize as ideias criativas e inovadoras de seus funcionários. O resultado é um processo de perda de lucros, de oportunidades e de massa, que pode levar ao fracasso".

Iliffe pergunta por que isso acontece. "À medida que a indústria criativa torna-se mais complexa, com cada vez maior capacidade digital, atendendo a um público cada vez mais diversificado e exigente, as agências de sucesso precisam de profissionais que possam colaborar em todas as disciplinas, para garantir que sejam supridas as necessidades do cliente. Em um mundo onde os desenvolvedores e designers têm um papel a desempenhar na construção de ideias para as marcas, eles também devem estar envolvidos na criação dessas marcas."

Leia o artigo do AdAge na íntegra aqui.

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